Pecuária

Após dois anos de secas severas, a retomada das chuvas em 2025 anima os criadores de búfalos no Pará, estado com o maior rebanho bubalino do Brasil. O rebanho cresceu 15,5% em 2024, totalizando 782 mil cabeças, mesmo com impactos climáticos. A carne de búfalo, rica em proteína e com menos gordura que a bovina, ganhou valorização de até 25%, sendo comercializada a R$ 7,50/kg na Ilha de Marajó. Apesar da forte demanda regional, o setor ainda enfrenta desafios, como a venda não identificada da carne em mercados urbanos e a necessidade de maior reconhecimento da qualidade do produto.

As exportações brasileiras de carne bovina atingiram US$ 1,215 bilhão em abril de 2025, crescimento de 29,1% na receita e de 16,3% no volume embarcado, segundo a Secex. O preço médio por tonelada subiu 11%, alcançando US$ 5.030. A carne suína também se destacou, com alta de 24,3% na receita e 14,4% no volume exportado. Já a carne de frango teve leve retração, com queda de 2,6% nos embarques. No acumulado do ano, todos os segmentos apresentaram crescimento significativo, com a carne bovina liderando em valor exportado.

Problemas intestinais em frangos, como diarreia e penas arrepiadas, podem indicar doenças graves como colibacilose e enterite necrótica, que comprometem a produtividade nas granjas. Segundo a especialista Andressa Carvalho, da MCassab, o intestino é uma barreira imunológica essencial. Quando fragilizado, favorece infecções por bactérias como E. coli e Clostridium perfringens. Estresse, manejo inadequado e dietas mal ajustadas são gatilhos comuns. A prevenção por meio da integridade da mucosa intestinal e boa alimentação é o caminho mais eficaz para garantir saúde e desempenho das aves.