Estagiária de Direito Ambiental
Foi no 1° ano do ensino médio que Maria Eduarda teve o primeiro contato com o Direito, e a conexão foi imediata. Ao receber a inscrição para um estágio na Defensoria Pública de Sapezal – MT, decidiu se inscrever. Afinal, Direito já era uma possibilidade de carreira, e nada melhor do que sentir a prática antes mesmo de entrar na faculdade. Bingo! Foi amor à primeira peça. Cada processo representava uma vida, uma luta e uma busca por justiça. Foi ali, naquela salinha pequena que Maria Eduarda entendeu que o Direito não era apenas uma escolha profissional, era uma ferramenta pela qual poderia transformar realidades. Naquele instante, diante das primeiras peças jurídicas que escreveu, ela soube: o Direito não seria apenas uma profissão, mas um propósito.
Dois anos depois, uma oportunidade valiosa surge: abriram as inscrições para estágio no TJMT – Fórum da Comarca de Sapezal. Se antes Maria Eduarda conhecia o Direito pelo lado da defesa, agora estava do outro lado da balança – analisando e julgando pedidos que antes ela mesma fazia. Foi ali que compreendeu a lógica por trás de cada despacho, a importância de cada fase processual e o impacto real que uma decisão pode ter na vida das pessoas.
Ao ingressar na faculdade de Direito, Maria Eduarda mudou-se para Sinop e, buscando um estágio para auxiliar nas despesas de graduação, encontrou o escritório Farenzena e Franco, especializado em advocacia ambiental. A sina não podia ter sido mais certeira. Filha de pais agricultores e conhecendo de perto as dificuldades enfrentadas no segmento, pela primeira vez, viu-se atrás da tela, defendendo aqueles que fazem o Brasil crescer. O que antes era apenas uma identificação pessoal, agora se tornou um compromisso profissional. Quem um dia entrou na faculdade com o sonho de ser Defensora Pública, agora via que sua vocação era outra: lutar pelos direitos dos produtores rurais, garantindo segurança jurídica para aqueles que alimentam o mundo.
Cada caso que passa por suas mãos reforça ainda mais essa certeza. No Direito Ambiental, não existe defesa de massa – cada processo é único, cada produtor tem uma história, e cada decisão pode significar a continuidade ou o fim de um sonho. É por isso que, para Maria Eduarda, cada embargo suspenso e cada multa anulada trazem a mesma sensação; dever cumprido. Afinal, não se trata apenas de ganhar processos, mas de garantir que trabalhadores honestos possam continuar sua missão no campo. Cada vitória jurídica representa uma vida transformada, uma família protegida e um legado que continua.
Fora do escritório, Maria Eduarda mantém uma rotina de esportes ativa. Os treinos fazem parte do seu dia a dia, porque segundo ela “mente forte não habita em corpo fraco” e entende que um corpo forte acompanha uma mente preparada. Atualmente, Maria Eduarda cursa Direito na UNIC – Sinop, e sabe que o estudo é essencial, afinal, conhecimento é poder. Mas, acima de tudo, preza pelos momentos com a família. Criada no campo, aprendeu desde cedo que as melhores memórias estão nos detalhes: um bom chimarrão na varanda, um café compartilhado sem pressa, a simplicidade de estar junto de quem realmente importa.
Criada em um lar cristão e cercada por valores sólidos, Maria Eduarda aprendeu que a justiça não é apenas um conceito jurídico, mas um princípio de vida. Sempre acreditou no certo, no justo e na força do trabalho honesto. É aqui que defender o agronegócio faz tanto sentido para ela. Cresceu vendo os desafios enfrentados pelos produtores, testemunhando o esforço de quem trabalha sob o sol escaldante e a chuva impiedosa. Mas acima de tudo, acompanhando com os próprios olhos como essa classe trabalhadora é frequentemente vista como vilã, quando, na verdade, luta todos os dias para produzir o meu e o seu alimento. Seu trabalho é mais do que uma profissão – é uma missão de restaurar a verdade. Defender essa gente trabalhadora é mais do que um dever profissional, é a maneira que encontrou de honrar os valores com os quais foi criada.
Hoje, seu propósito é muito claro: entregar bons resultados e lutar contra a visão equivocada que muitos ainda têm sobre o agronegócio. O Brasil precisa dos seus produtores, e eles precisam de alguém que os defenda. No agronegócio, onde as incertezas jurídicas podem ameaçar anos de trabalho árduo, ter um advogado que realmente compreende a realidade do campo faz toda a diferença.
Mais do que resolver problemas, ela quer antecipá-los. Em um setor que exige estratégia e resiliência, sua missão é garantir que os produtores tenham a segurança necessária para focar no que fazem de melhor: produzir com responsabilidade e alimentar o mundo. Para isso, trabalha com transparência, proximidade e um compromisso genuíno de encontrar soluções práticas e eficazes.
Seu lema é claro: “Advogar não é ganhar causas, é ganhar a confiança de quem confia em você”. Com esse princípio, Maria Eduarda inicia sua jornada, unindo conhecimento jurídico, paixão pelo agro e a certeza de que uma boa defesa começa muito antes de qualquer disputa.